A ONG Fazendo o Bem surgiu em meados do ano 2002, de um projeto religioso no município de São Bernardo do Campo, junto às famílias carentes da comunidade do Jd. Calux e adjacências. Tem como objetivo central preparar jovens e adultos para o exercício da cidadania, para uma melhor qualidade de vida e para o futuro.
Consiste num Centro de Educação e Cultura Livre para jovens e adultos, de ambos os sexos, que irá oferecer formação profissional e ações para geração de renda. Os jovens vão participar gratuitamente das atividades no horário inverso de sua escola.
O Programa inclui cursos profissionalizantes, palestras e orientação jurídica, além de atividades culturais, oficinas, incluindo as do Hip Hop (Graffiti, DJ, MC, Dança de Rua, Conhecimento).
A primeira etapa do projeto iniciou em junho de 2002 e atingiu mais de 300 famílias através da doação de Cestas Básicas, Orientação Jurídica e palestras informativas. Os critérios de escolha contemplam famílias com menos oportunidades sociais e econômicas, cujos filhos estejam cursando do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental.
As atividades pedagógicas são desenvolvidas baseadas na teoria das múltiplas inteligências, reforçando a prática do conhecimento em rede para expandir e valorizar o amplo espectro de talentos e habilidades do ser humano. Para isto, os jovens devem participar de atividades nas áreas artística, esportiva, de educação ambiental, de língua inglesa e de tecnologia, além daquelas destinadas à promoção de relações intrapessoal e interpessoal e de formação profissional. Os alunos receberão certificado de participação no programa. O Fazendo o Bem é uma organização não governamental legalmente registrada.
A imagem do Programa tem como símbolo o planeta sendo abraçado por crianças de mãos dadas que é resultado da união de centenas de pessoas que simbolizam a força planetária, através da união, para a realização de um sonho. O slogan “Se não posso fazer tudo que devo, devo, ao menos, fazer tudo que posso” denota a aposta nos resultados positivos do programa.
Os recursos para implantação do Programa serão/são advindos de empresas e da doação espontânea dos voluntários mensais, ou seja, de todos que adotaram o Fazendo o Bem como forma de praticar o exercício do voluntariado. Para a concepção do projeto.
A continuidade e sucesso do projeto dependem das grandes parcerias que vamos conseguir para essa empreitada, já que o trabalho é grande e o desejo de ver direitos serem efetivados e famílias, jovens e comunidades vivendo dignamente é gigantesco.
MISSÂO
Este projeto consiste num Centro de Educação e Cultura Livre para jovens e adultos, de ambos os sexos, que irá oferecer formação profissional e ações para geração de renda. Os jovens vão participar gratuitamente das atividades no horário inverso de sua escola. O Programa inclui cursos profissionalizantes, palestras e orientação jurídica, além de atividades culturais e oficinas com diversos cursos (garçom, decoração em frutas, bonecas étnicas, caixas decoradas, bijuterias, conhecimentos, graffiti, DJs, Danças de Ruas, MC, capoeira, instalações de som automotivo, instalador de insul filme) entre outros.
Isto posto, o projeto em questão tem potencialidade para contribuir na superação das dificuldades enfrentadas pelos jovens, assim como estimulá-los a protagonizarem efetivamente nos processos de transformação da qualidade de vida, e melhoria em suas comunidades.
A construção dos conceitos de cultura e cidadania se dá desde o momento em que estes jovens exercem a sua liberdade de expressão, a capacidade de criação e, a partir das expressões artísticas do Hip – Hop, aliadas ao entendimento crítico do contexto histórico de onde surge o movimento e a cultura Hip – Hop, os contextos sócio – econômicos e políticos em que eles se dão qual o seu papel na mobilização e organização da juventude protagonista de processos de transformações sociais. Cabe também neste contexto compreender o aspecto de entretenimento que a cultura Hip – Hop passa a oferecer a grande parte da juventude das periferias das cidades e ainda os estimula à percepção de um campo significativo de geração de trabalho e renda.
Paralelamente nos propomos a estimular os jovens a se reconhecerem como cidadãos e, se possível, multiplicadores do processo de cidadania desenvolvido por esta instituição, na perspectiva de promover a inclusão cultural e social de um número cada vez mais de jovens carentes. Sensibilizar os participantes quanto aos requintes da elaboração da poesia de rua e rima ritmada, interpretação, discotecagem, pesquisa e produção musical, graffiti e arte visual de rua, breaking (b.boy e b.girl - popping - locking, a dança de rua).
Enfim para os que ainda não descobriram esta cultura estimular os primeiros passos, aos demais instrumentalizá-los e reenergizá-los para garantir que o Hip-Hop não seja apenas um modismo, nem se restrinja a produtos de mercado, mas se constitua cada vez mais uma cultura.